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O homem magnânimo não se expõe a perigos por motivos triviais, nem tem amor pelo perigo, pois dá valor a poucas coisas; todavia, enfrentará os grandes perigos, e nesses casos não se deterá com a preocupação de salvar sua vida, sabendo que há condições em que ela não é digna de ser vivida.
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Ele também não é dado a conversas fúteis; não fala nem de si mesmo nem dos outros, pois não lhe interessam nem os elogios que lhe possam fazer nem as censuras dirigidas aos outros; nem é amigo de elogiar nem de falar mal dos outros, nem mesmo dos seus inimigos, salvo por desdém. Quanto às coisas que ocorrem inevitavelmente ou que são de pouca importância, é, entre todos, o menos propenso a lamentar-se ou a pedir favores, pois só os que dão muita importância a tais coisas agem dessa maneira.
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Além disso, é próprio de um homem magnânimo um andar lento, uma voz profunda e uma entonação uniforme, pois aquele que se preocupa com poucas coisas não é apressado, nem é agitado o homem para quem alguma coisa é grande, enquanto a voz estridente e o andar precipitado são frutos da pressa e da agitação.
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A magnanimidade relaciona-se com a honra em grande escala.
2 comentários:
Não é bem um comentário, mais uma dica: A FGV está com um conteúdo gratuito sobre ética:
http://www5.fgv.br/fgvonline/ocw/etica/default.aspx
Vale uma passada de olho...
Valeu, Fabito! Depois, vou dar uma olhada.
Beeeeeeeeeeeeijo!
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