Manuel Bandeira
quarta-feira, 16 de julho de 2008
de Bandeira, para Clarice
Quer me mandar algumas coisas? Você é poeta, Clarice querida. Até hoje tenho remorso do que disse a respeito dos versos que você me mostrou. Você interpretou mal minhas palavras. Você tem peixinhos nos olhos, você é bissexta. Faça versos, Clarice, e se lembre de mim. Você nunca é falante, barulhenta. O que você escreve nunca dói nem fere os ouvidos. Você sabe escrever baixo. E sua assinatura, Clarice, é você inteirinha:
Clara...Clarinha...Clarice.
Manuel Bandeira
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário