quinta-feira, 27 de outubro de 2011

História verídica

A Samyra, quando pequena,

Parecia um despertador

Mas eu acordava antes

Ao ouvir seus passos desengoçados

Fazendo barulho pelo corredor

A picareta pulava diante da porta,

até alcançar a maçaneta

Entrava no quarto e me sacudia

- Acorda, tia!

- Samyra, o que é?

- Vamos para a sala, quero tomar café!

- Samy, é muito cedo, não seja mala...

- Quero tomar café na sala!

E assim começava o meu dia -

Cheio de preguiça e alegria.

Com ternura, a pequena tecia

Doces versos cotidianos,

Paz e doçura para minha poesia

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