A Samyra, quando pequena,
Parecia um despertador
Mas eu acordava antes
Ao ouvir seus passos desengoçados
Fazendo barulho pelo corredor
A picareta pulava diante da porta,
até alcançar a maçaneta
Entrava no quarto e me sacudia
- Acorda, tia!
- Samyra, o que é?
- Vamos para a sala, quero tomar café!
- Samy, é muito cedo, não seja mala...
- Quero tomar café na sala!
E assim começava o meu dia -
Cheio de preguiça e alegria.
Com ternura, a pequena tecia
Doces versos cotidianos,
Paz e doçura para minha poesia
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