terça-feira, 18 de novembro de 2008

cor de Rosa (Fragmentos - 8)

Ele (...) era dessemelhante, já disse, não dava minúcia de pessoa outra nenhuma. Comparável um suave de ser, mas asseado e forte - assim se fosse um cheiro bom sem cheiro nenhum sensível (...) Eu queria que ele gostasse de mim.
(...)
Via os olhos dele, produziam uma luz. E o menino pôs a mão na minha. Encostava e ficava fazendo parte melhor da minha pele(...) - "Você também é animoso..." - me disse. Amanheci minha aurora.
(...)
Muita coisa importante falta nome.
(...)
Por que foi que eu conheci aquele Menino? (...) Sonhação - acho que eu tinha de aprender a estar alegre e triste juntamente, depois, nas vezes em que no Menino eu pensava, eu acho que. Mas, para que? por que?
Por João Guimarães, em 'Grande Sertão: Veredas'

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