sábado, 10 de outubro de 2009

Sobre Manoel de Barros

"(...) Tem escritores, tem poetas, que escrevem para dizer como as coisas são. Tem outros que escrevem para inventar como elas poderiam ser, se tudo fosse mais encantado e, por isso, mais verdadeiro. Com esse amigo, Manoel de Barros, tenho aprendido a esperar flor florir, a olhar o mato e ver a festa, a conversar com lagartixa, a fazer peraltices com as palavras, a espiar vôo de passarinho até ver a cor do vento. Um dia, quem sabe, eu aprendo... eu só não, nós todos, a carregar água na peneira, a me apaixonar por moça que não existe. (...)"

Por Carlos Rodrigues Brandão

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